A lei diz que o pleiteante á cargo eletivo deve ser alfabetizado, mas isso raramente acontece.

De acordo com a legislação eleitoral, para ser candidato ao cargo de vereador nas eleições municipais é preciso ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever Será que essa exigência é cumprida em todas as câmaras de vereadores existentes no Brasil? Existe ainda algum teste de proficiência ou basta uma auto declaração do requerente?

Para o Consultor em Cidades Inteligentes, Geovany Souza, apesar da lei não permitir que pessoas analfabetas disputem eleições, muitos são eleitos e exercem o cargo eletivo. Na sua visão, o conceito de analfabetismo deveria ser atualizado. “Eu não acredito que o mandato legislativo transforme uma pessoa que mal sabe ler e assinar o nome seja capaz de legislar de forma completa e responsável, sobretudo em temas complexos “,

Ele lembra que hoje existem as facilidades tecnológicas que permitem ao cidadão a obter pelo menos o segundo grau completo, “O mínimo para se ter noção de planejamento  e fiscalização da estrutura administrativa e operacional de uma cidade”

José Junior, barbeiro do Salão 5 Estrelas afirma que alguns pré-requisitos devem ser exigidos, entre eles o domínio da leitura , interpretação de textos e lógica.

Além da inabilidade de compreender as diversas ações poutadas na Câmara de Vereadores, o vereador com parcos recursos acadêmicos representa mal o município fora das suas fronteiras Em um congresso, por exemplo. Pode parecer inverossímil, mas ainda temos eleitos que nem imaginam o que seja concordância nominal ou verbal. Para quem não conhece o manancial cultural de Alagoinhas e ouve tamanho estupro da língua camoniana pode pensar que somos todos jecas tatús. .

Folclore

A escolha de legisladores que não preenche nem de longe essas habilidades para ter  um cargo público tem gerado relatos folclóricos ao longo da história política da Alagoinhas. É dito que um determinado prefeito do munícipio que queria fazer uma obra faraônica convocou o seu secretário de Obras e mostrou seu plano. O profissional disse que era impossível a execução do projeto por ir de encontro a Lei da Gravidade.

Segundo o relato, o prefeito perguntou ao técnico se aquela lei que impedia a execução do seu arroubo arquitetônico era federal ou municipal. “Se for municipal, a gente revoga e o probrema tá resolvido” retrucou o edil.

Faz algum tempo que essa estória aconteceu, mas os deslizes de alguns nobres vereadores eleitos na ultima década também estão em evidencias. O ultimo foi a de um vereador que ao ser questionado por um jornalista gozador sobre a revogação da Lei de Murphy caso fosse apresentado no plenário, ele votaria contra,

 

Folha da Terra Jornal

0 Comentários

Comente