Diante da ineficiência dos serviços públicos, a população é obrigada a se submeter a empresas privadas. Melhora os serviços, mas o preço é alto. O exemplo maior é a Petrobrás.

A política neoliberal de Paulo Guedes, ministro da Economia, caminha para a privatização da Eletrobrás. Há alguns anos, isso não seria visto com bons olhos e provocaria um quiproquó nacional. A galera nacionalista a tacharia de “entreguísmo” ao capital internacional e tudo mais.

É sabido que compete ao Estado a administração e controle de serviços considerados públicos ou de segurança nacional. No entanto, com a transformação dos órgãos públicos em cabide de empregos o que vemos hoje é a ineficiência e a deteorização do atendimento à comunidade.

É um dilema para quem defende o compromisso legal de que o Estado deve propiciar ao cidadão as condições mínimas de sobrevivência – como o acesso a água, energia elétrica, educação, saúde – ter que engolir o fato de que os parlamentares nada fazem para melhorar a eficiência de maquina estatal. Nos bastidores da politica prevalece o principio de qual estatal recebe mais recursos e qual é o dividendo do cabide eleitoral montado.

Para parte dos brasileiros, fica aquela sensação de impotência diante da realidade. Como é muito difícil mudar o péssimo atendimento dos serviços públicos, fica a esperança que a iniciativa privada execute bem o que a enferrujada máquina estatal não faz. Mesmo que o preço seja muito alto.

 

 

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