Foram raríssimas as propostas de implantação de políticas publicas para reduzir pobreza no município.

 

Rui de Albuquerque

 

Como sempre ocorre em períodos pré-eleitorais, dezenas e dezenas de candidatos prometem que vão fazer isso e aquilo. Raríssimos alertam para a necessidade de mudanças estruturais no município. Uma das mudanças radicais seria o combate á fome, a miséria que assola a periferia e a zona rural que tende a aumentar com o término do dito auxilio emergencial de 300 reais disponibilizados pelo governo federal.

Apesar do capitão/presidente Jair Bolsonaro ter afirmado que não há fome no país, e seus súditos acreditarem piamente nisso, basta que o cidadão deixe a sua zona de conforto e dê um pulo nas periferias das cidades. Em Alagoinhas, é só fazer uma rápida visita no Chambrero, Santa Terezinha, Barreiro… Os mesmos bairros que os pleiteantes a vereador/prefeito estiveram, viram e pouco se manifestaram a respeito.

Ao longo dos anos, a fome tem se tornado um lugar comum no Norte e Nordeste, principalmente, e esse fato gravíssimo é encarado como uma contingencia natural da sociedade capitalista. Alguns até se utilizam de retórica outros de truque da língua para amenizar o sofrimento daqueles que estação “abaixo da linha da pobreza”.

Fim do auxilio emergencial, o preço da cesta básica aumentando cada vez mais e a inflação chegando a patamares indesejáveis, a preocupação primeira dos governantes seria criar políticas públicas capazes de reduzir o abismo que separa a maioria da população dos poucos privilegiados.

 

  • Rui de Albuquerque é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia e editor do jornal Folha da Terra.

 

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