O presidente do Sicomércio diz que esse é comentário que rola nos bastidores da política.

A decisão da bancada governista da Câmara de Vereadores de Alagoinhas de pedir vistas ao projeto que autoriza a doação de um terreno para instalação da fabrica Dore Refrigerantes leva a crê que existem outras implicações além das alegadas pelos nove edis. Como é prática comum, surge a suspeição de que há uma batalha interna na Câmara para ver quem fica com a maior fatia do bolo.

Historicamente, a cessão de terras publicas à iniciativa privada só tem trazido benefícios à comunidade. São fabricas de cervejas, refrigerantes e produtos similares que proporcionam empregos diretos e indiretos e impostos para o erário municipal. Apesar dos vereadores governistas alegarem a falta informações acerca dos investimentos, e o numero de empregos que serão gerados, sabe-se que a razão do pedido de vistas é outra.

O fato de o empreendimento gerar apenas um emprego, já seria razão suficiente para a cessão da área pública. De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente a fabrica deve gerar 130 empregos diretos e 500 indiretos. O investimento é em torno de 18 milhões.

Em entrevista a uma emissora de rádio local, Benedito Vieira, presidente do Sindicato Patronal de Alagoinhas (SICOMERCIO) fez graves acusações contra os vereadores da base governistas. “é questionável o interesse dos vereadores. A quem diga na cidade que a revolta deles é não saber com exatidão a quantidade de empregos que cada um possa indicar”. O presidente do Sicomércio disse que nos bastidores cada vereador da base quer R$ 100 mil para aprovar o projeto.

 

Folha da Terra Jornal

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