Taxa elevada de glicemia pode levar a complicações em pacientes diabéticos.  Especialista alerta para importância dos exames periódicos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o risco de complicações em decorrência da Covid-19 para pessoas com diabetes bem controlado é menor. No caso de pacientes acima de 60 anos, com longo histórico da doença e outras comorbidades, o risco aumenta, o que exige o controle das taxas de glicemia no sangue. Para isso, é preciso, por exemplo, adotar hábitos saudáveis, fazer monitoramento glicêmico, ajustar as medicações conforme orientação médica e realizar exames periodicamente.

Infarto, predisposição a infecções, alteração visual e má cicatrização estão entre complicações que podem ser provocadas pela hiperglicemia – desencadeada pela incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos no corpo, causando o Diabetes Melittus. Quando a glicemia de jejum está acima de 126 mg/dL, o sinal vermelho é aceso pois sugere a doença. Para lembrar a importância de sua prevenção e controle, 26 de junho é destacado como Dia Nacional do Diabetes.

Diagnóstico 

Farmacêutico-Bioquímico do IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), Roberto Maia destaca a importância de manter os cuidados mesmo neste período em que o distanciamento social se faz necessário. “Tendo em vista que vivemos uma pandemia em que a diabetes é um fator de risco para complicações decorrentes de infecção da Covid-19, é de extrema importância que os pacientes já diagnosticados façam o acompanhamento do seu estado glicêmico de acordo com as orientações do seu médico endocrinologista”, destaca Roberto.

Ele sinaliza que, para identificar a hiperglicemia e fazer seu acompanhamento, o IHEF – referência em medicina laboratorial – realiza exames de Glicemia Jejum – Teste Oral de Tolerância a Glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica, e Hemoglobina Glicada (HbA1c). O biomédico também explica que o paciente deve manter a sua rotina de alimentação normal nos dias que antecedem o procedimento, porém, para os testes de glicemia, é necessário estar em jejum mínimo de oito horas e máximo de 12 horas. No caso do exame de hemoglobina glicada, não é necessário jejum.

Segundo dados do Grupo Meddi, do qual o IHEF faz parte, de janeiro a maio de 2021, o laboratório realizou 51.679 exames relacionados a medição de glicose no sangue. No mesmo período do ano passado, foram feitos 36.722.

Fatores de risco e sinais do diabetes 

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), ter pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides, ter síndrome de ovários policísticos, estar acima do peso, ser sedentário e ter um parente próximo com diabetes, são alguns dos fatores comuns de quem é acometido pela doença, que se manifesta nos tipos 1 (geralmente surge na infância e na adolescência e se caracteriza pela destruição das células produtoras de insulina) e no tipo 2 (mais frequente em adultos, resulta da resistência à insulina e de deficiência em sua secreção).

Ainda conforme a entidade, urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes a noite para urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso; cansaço; vista embaçada ou turva e infecções frequentes são sinais comuns de hiperglicemia. No caso do diabetes tipo 1, os sintomas acontecem em um ritmo mais acelerado e, quando o diagnóstico não é feito logo nos primeiros sintomas, estes pacientes podem até entrar em coma. Em todos os casos, é preciso buscar atendimento médico imediatamente e fazer exames para orientar o tratamento mais adequado.

No Brasil, segundo dados Atlas do Diabetes da International Diabetes Foundation (IDF), em 2019, havia 16,8 milhões de diabéticos. Isso colocava a nação no topo do ranking na América Latina e em quinto lugar no mundo.

Diferencial 

Por adotar rigoroso controle de qualidade, o IHEF possui certificação DICQ – sistema de avaliação dos serviços de laboratórios clínicos –, além de protocolo específico na realização dos exames, sempre coletados por profissionais da área. Alto nível de capacitação técnica, com equipe composta por Médicos, Bioquímicos e Técnicos em Patologia Clínica; excelência no atendimento; alto nível de desempenho do resultado das análises e confiabilidade nos laudos emitidos, estão entre os diferenciais do laboratório, que faz investimentos permanentes em tecnologia.

Para atender com o máximo de comodidade, o laboratório oferece coleta domiciliar e disponibiliza resultados via internet, além de possuir unidades e postos de coleta espalhados em Feira de Santana.

Sobre o IHEF     

O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, vacinas e banco de sangue, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.

Desde 2014 é prêmio Top of Mind no seguimento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificações de qualidade como a ISO 9001 e a Acreditação PALC.

 

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