Ser gordinha há dois séculos pode ter sido uma gloria, mas atualmente a moda é ser magricela.

A sociedade de consumo dita as normas de beleza tanto para as mulheres quanto para os homens do século XXI. Sem qualquer alusão ao segregacionismo, o aspecto físico é pré-requisito para quem quer estar em evidência como para quem determina os novos padrões estáticos. Pode não fazer nenhum sentido para boa parte dos mortais comuns, mas a indústria cultural vive em função dos milhões que arrecada,

Será que as modelos Gisele Bündchen ou Naomi Campbell fariam sucesso nas passarelas se fossem gordinhas e peitudas? As magricelas são a bola da vez, mesmo que isso exija uma serie de sacrifícios para se manter em alta e em evidência. Um dos perigos é a alimentação. O risco de achar que uma azeitona vai suprir as necessidades calóricas pode levar a morte.

Não é apenas nas passarelas que a pressão é muito forte! Nas grandes emissoras de televisão, as repórteres e, principalmente as apresentadoras devem gastar uma fortuna em faixas para ocultar as barriguinhas que podem aparecer. Todas elas devem obedecer fielmente ao padrão estético exigido.

Outro aspecto que pode não chamar a atenção na TV, e ai cabe fazer uma observação sobre o racismo estrutural, é a escolha de profissionais negras com perfis semelhantes ao da mulher branca, com exceção do cabelo: lábios finos, nariz afinalados e seios não volumosos.

O metrossexual

O termo pode parecer pejorativo se você nunca ouviu falar, mas se refere ao homem que cuida da sua aparência independente da sua orientação sexual, fica muito claro. O homem moderno não apenas frequente as academias para delinear a forma com também investe – até mais que as mulheres – em cosméticos.

 

Folha da Terra Jornal

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