O segmento hemofóbico está engolindo a seco as martas dos gramados.
Texto: Rui de Albuquerque
A Copa do Mundo de Futebol Feminino tá pintando na Nova Zelândia e Austrália até dia 20 de agosto. A imprensa nacional está dando tanta ênfaseao evento quanto ao dado ao futebol masculino. O que chama mais a atenção é a disposição do Grupo Globo de abarcar para si o torneio que antes não era visto com “bons olhos”. Mas, porquê tanto interesse da globo platinada em bancar as meninas? .Ganhar muito dinheiro ou por admitir que os tempos mudaram e que hoje não faz o menor sentido estigmatizar aaparência ou aconduta extra campo das jogadoras ?
Será que toda mulher que joga futebol é sapatão ? Que seja ! Isso não significa que elas não devam ter todos os direitos e deveres de um cidadão hétero. A orientação sexual de quem quer que seja não deve ser referencia para a adoção de uma postura de preconceito e de uma politica de ódio.
Parafraseando o mestre Zagalo, a sociedade conservadora está “engolindo” o avanço vertiginoso das martas dos gramados. Não só pelo nível técnico que elas tem alcançado, mas pela luta imposta pela mulherada. “Acabou-se o tempo de não frequentar os estádios com medo da má-fama”, diz uma ex-jogadora do esporte em Alagoinhas. Para ela, as meninas, com seus topetes afros, escancararam as portas dos armários, bateram asas e voaram rumo à liberdade.
Igualdade
Livres das amarras sociais, o futebol feminino luta bravamente pela igualdade salarial. Algumas até estão se dando bem, jogando nos grandes times do Brasil e no exterior, mas a lutas só está começando. Vamos torcer não apenas pelo sucesso da seleção nos campos como também nas suas reivindicações extra campo.

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