Em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores no dia 26 de abril foi discutida a mensagem do executivo que pede a autorização para contratar junto â Caixa Econômica Federal , através da Operação de Crédito FINISA, um empréstimo R$ 35 milhões. A secretária de Infraestrutura falou da importância da liberação do recurso e citou bairros onde foram realizadas visitas técnicas, listando também algumas ruas, travessas e praças que o governo municipal pretende requalificar. Um total,segundo ela, de 58 logradouros.

Os vereadores da oposição apresentaram diversos questionamentos. Entre eles, Thor de Ninha (PT) pontuou: que governo não consegue dizer quais são as obras dessa licitação que serão feitas. “O governo não consegue dizer quais são as obras e os investimentos para o ano que vem e já quer tomar um empréstimo? Eu não consigo entender. Só me dá a ideia de que o governo não tem as respostas.” questionou o edil petista.

O público participou ativamente da audiência. Num dado momento, o representante da Associação Comunitária do Mangalô, presente no plenário, questionou a possível aquisição do empréstimo: “Sabemos que a CAF seria o projeto que resolveria todos os problemas de infraestrutura dos bairros…Como é que uma cidade que viu a CAF como a mãe de todos os problemas, investiu apenas 27 milhões?…Eu conheci o projeto da CAF, olhei de perto, a ex-secretária, fui assessor dela do gabinete e ela me disse …O Mangalô tava beneficiado com a transversal que corta a Rua São Luís com a Joseph Wagner, e isso não aconteceu.”

No plenário, compareceram servidores da Prefeitura, e diferentes representações: União das Associações de Moradores de Alagoinhas (UAMA), União das Associações Comunitárias Rurais de Alagoinhas (UARA), SICOMÉRCIO, ACIA, e comunidades: Vila Marçal, Alto da Cruz, Serra do Ouro, Miguel Velho, Rua do Avião, Baixa da Candeia, Alagoinhas IV, Parque São Bernardo, Mangalô, Parque Regente e Barreiro, entre outras.

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