Dia 14 de abril, o professor, escritor e crítico literário Décio Torres Cruz tomou posse como imortal da Academia de Letras da Bahia. Ele foi eleito em 11 de agosto de 2022. A sessão solene aconteceu no Palacete Góes Calmon, e foi presisida pelo presidente da instituição, o acadêmico Ordep Serra.

Ele ocupará a Cadeira número 19, que tem como patrono João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe, e foi anteriormente ocupada pelo historiador Cid Teixeira, falecido em 21 de dezembro de 2021. A acadêmica Evelina Hoisel, responsável por receber o novo colega, fez o discurso de recepção.

Décio Torres Cruz é pesquisador e professor aposentado da Ufba e da Uneb. Já atuou como tradutor, intérprete, ator e diretor de teatro. Ocupa, também, a Cadeira no. 2 da Academia Contemporânea de Letras de São Paulo, que tem como patronesse a escritora portuguesa Teolinda Gersão.

Além de poemas e contos, publicou vários ensaios sobre diferentes temas e contribuiu para pesquisas acadêmicas nas áreas de estudos de adaptação, linguística aplicada, estudos culturais, análise do discurso, estudos pós-coloniais, línguas inglesa e portuguesa, ensino de inglês, estudos de cinema, literatura, teoria literária, metodologia de ensino, metodologia da pesquisa, estudos shakespeareanos e tradução. Ex-bolsista da Fulbright, obteve seu Ph.D. em Literatura Comparada na State University of New York (SUNY) em Buffalo, EUA. É mestre em Teoria da Literatura, especialista em Tradução e bacharel em Letras/Língua Estrangeira, com concentração em língua e literaturas de língua inglesa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Fez estágio pós-doutoral em Londres, na Inglaterra, com bolsa do CNPq. Contribuiu por muitos anos como ensaísta e articulista para o Caderno Cultural do Jornal A Tarde e ainda colabora com o Caderno 2.

Folha da Terra Jornal

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