Rui de Albuquerque
Diógenes tornou-se um mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude; diz-se que teria vivido num grande barril, no lugar de uma casa, e perambulava pelas ruas carregando uma lamparina, durante o dia, alegando estar procurando por um homem honesto.
É claro e evidente que os tempos mudaram. Ninguém quer viver em uma pobreza extrema como símbolo de virtude ou morar num barril. Entretanto, Diógenes ficaria pasmo, boquiaberto se vivesse nos dias de hoje e ainda procurasse um homem, leia-se político, honesto.
Teria de gastar muita sola de sandália e uma tonelada de óleo na sua lamparina para percorrer Alagoinhas e distritos para achar o que tava procurando. Ficaria frustrado em descobrir que parlamentar probo ( vixe!) está extinto há muito tempo.
O que nos deixa triste é que o povão não queira usar a tal da lamparina para identificar, não aqueles honestos , mas os pilantras que estão entre nós.

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