Fique ligado nas mudanças nos nossos ditos populares.
Rui de Albuquerque
O tempo passa… quase tudo muda, inclusive os provérbios populares. Se alguém pedir para completar alguns deles, você não precisa forçar a memória para preencher as lagunas. Mas, cuidado ! Você pode está dando a prova que está desatualizada (o).
Vamos ver se você está IN ou OUT. Mãos à obra. “ Escreveu não leu …” Se você respondeu “ pau comeu” errou. A afirmação correta atualmente seria “és analfabeto funcional”. Tá bom! Mais uma chance prá você.
“ Em terra de cego quem um olho é… “ Nada de responder “ é rei “. A resposta mais lógica é “ em terra de cego quem tem um olho é caolho “. Errou novamente? Calma. Nem tudo está perdido. Leia esta historinha e mostre que você não está tão OUT.
Uma vizinha ouviu um barulho estranho na casa ao lado. Em tempos de violência como o de hoje, ela não hesitou e ligou para a polícia narrando o que tava acontecendo. Dez minutinhos depois, os agentes repressivos do Estado chegaram e viram o meliante pulando a janela e fugindo, depois de fazer picadinho da vítima.
Os tiras foram em perseguição do “suspeito” como os repórteres policiais dizem, e conseguiram ver claramente suas característica físicas e as roupas que estava usando. Ele, o malfeitor, pula muro aqui, entra numa casa acolá, até que esconde no fundo de um deposito de uma bodega. O faro policial dizia que o criminoso estava por perto.
Adentraram no deposito do estabelecimento e para surpresa dos agentes, havia dois homens suando muito. Eles tinham as mesmas características físicas e as mesmas roupas do meliante perseguido. ( com licença, Marcos Aragão pelo meliante ). O sargento pensou duas vezes e resolveu levar os dois cabras para o xilindró.
Dois meses depois, o delegado SERLOK ROMES, encarregado do caso, delegado este que era leitor assíduo da revista Readers Digest´s e amante de provérbios, foi até a cela dos custodiados e viu que um deles estava magro e o outro tinha engordado bastante. Antes mesmo de levá-los para à presença do juiz, ordenou a soltura do “gordinho”. O delegado levou a risca o ditado popular para soltar o acusado. Por quê o sujeito era inocente ? É só lembrar-se de um dito popular ainda usado por nós, coroas.