A repressão atinge não apenas a quem tem uma posição ideológica contrária ao Status Quo vigente quanto ao cidadão comum, o Zé Ninguém.
A revogação da Lei de Segurança Nacional (LSN), editada em 1983, no final da ditadura militar (1964- 1985) já passou pela Câmara dos deputados e está a caminho do Congresso Nacional para ser votada. Apesar disso, o capitão/presidente e seus seguidores tem usado essa lei para intimidar os críticos do bolsonarismo.
Basta falar, postar, escrever algo que não agrada a trupe que segue cegamente o clã do capitão para que medidas “legais” sejam tomadas sob a alegação de se tratar de uma tentativa de desestabilização da “ordem legal”. Uma atitude autoritária que vai de encontro ao desejo da maioria do povo brasileiro de montar de fato, um regime democrático.
Essa atitude coercitiva é o resultado do aparelhamento das polícias em todo o Brasil. A “doutrina” autocrática, típica do fascismo, de que o governo esta acima do que diz a Constituição. A caça as bruxas não poupa ninguém, basta ser do contra.
“Bandido bom é bandido morto “
Em todo o Brasil, são vários os casos de cidadãos que são abordados, presos, espancados e até mortos por forças policiais sem a menor preocupação com a opinião pública. Quando existem provas concretas do exagero nas abordagens, quase sempre mostrada pelas redes sócias e pela imprensa em geral, a ladainha das autoridades é sempre a mesma: “Vamos apurar os fatos e os culpados serão punidos exemplarmente”.
Mesmo os infratores da lei, diz o Código Penal Brasileiro, tem o direito de um julgamento nas diversas instancias. Até mesmo se houvesse pena de morte no país, a lei os tramites devem ser levados em consideração.