Os EUA são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.
Trump também citou a Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.
“Se você olha para o Brasil, eles estão num momento bem difícil. E, falando nisso, continuam falando da Suécia. Voltou a assombrar a Suécia. A Suécia também está passando por dificuldades terríveis. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões ou até mais”, afirmou Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.
Os EUA são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.
O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.
Apesar disso, diversos governos municipais e estaduais têm anunciado planos para afrouxar as medidas de distanciamento social no Brasil diante da pressão econômica provocada pela paralisação das atividades, o que levou especialistas alertarem para o risco de um agravamento da situação.
Uma restrição de viagens do Brasil aos EUA está em vigor desde o dia 26 de maio. Trump já havia proibido viagens de Europa e China. O Brasil, porém, é o único país da America do Sul a sofrer esse tipo de restrição.
Trump é tido pelo governo Bolsonaro como principal aliado no cenário político internacional. Ao ser questionado sobre a situação do Brasil, ele evita críticas à gestão de Bolsonaro, que internacionalmente tem sido apontado por analistas e imprensa estrangeira como um dos piores líderes na condução da resposta à crise.
A proibição de viajar foi um baque para o presidente Bolsonaro, que tem seguido o exemplo do presidente dos EUA ao abordar a pandemia, combatendo pedidos por distanciamento social e promovendo medicamentos não comprovados.
Fonte: JB – Jornal de Brasília