Na sessão ordinária que ocorreu na tarde desta quinta-feira (06), o vereador Luciano Almeida (UB) trouxe à tona questões centrais para o debate político na Câmara: a oficialização da vereadora Luma Menezes como líder da bancada de oposição e a necessidade de se criar uma taxa de religação social da água para famílias de baixa renda. Em seu discurso, o parlamentar reafirmou seu compromisso com uma oposição firme e coerente, além de destacar a urgência de discutir medidas que impactem diretamente a população mais vulnerável.
Em seu pronunciamento, o vereador destacou a nomeação da vereadora Luma Menezes (PDT) como líder da bancada de oposição, que também é composta por ele e pela vereadora Jaldice Nunes (UB). Almeida ressaltou que essa liderança seguirá o modelo tradicional da Casa, garantindo que a oposição tenha representação ativa nas discussões e votações.
O vereador ainda enfatizou que sua posição política segue coerente com o resultado das eleições e que sua atuação continuará pautada pelo respeito e pelo debate democrático. “Sou oposição, não sou camaleão, não sou levado pelo oportunismo”, declarou, ressaltando que o respeito entre os parlamentares deve prevalecer mesmo em meio a divergências políticas.
SAAE
Além da definição da liderança da oposição, Luciano Almeida levantou uma questão social que considera urgente: os altos custos da taxa de religação de água no município. Segundo o vereador, muitas famílias, principalmente as que vivem em conjuntos habitacionais, têm dificuldades para arcar com o valor da conta de água e com as taxas para reestabelecer o serviço após os cortes de fornecimento.
O parlamentar defendeu que essa realidade compromete o acesso à água para a população mais vulnerável e pode incentivar práticas irregulares, as ligações clandestinas popularmente conhecidas como “gatos”. Como solução, ele propôs a criação de uma taxa de religação social, permitindo que consumidores de baixa renda possam restabelecer o fornecimento de água a um custo reduzido. “Não tem como as pessoas que moram nos conjuntos habitacionais, principalmente as que pagam o valor mínimo de água, quando têm sua água cortada tenham que pagar R$ 68,00 ou se quiserem que ligue no mesmo dia, R$ 100,00. Como querem que as pessoas não tenham gato?”, indagou.
Ainda reafirmou sua postura de oposição responsável e destacou que seu mandato será pautado pelo respeito e pela busca de soluções para os problemas da população. “É dessa forma que eu quero ir para o terceiro mandato. Na harmonia, na paz e fazendo o meu trabalho, que não é só meu como de todos os 16 parlamentares aqui nessa Casa: defender os interesses da população, fiscalizar, discutir projetos que venham atender aqueles que mais precisam”, salientou.