Chuvas torrenciais castigam parte da Bahia.

A natureza é bela. Ela nos propicia momentos de extrema divagação. Lembra quando você se deparou com a Mãe Natureza na sua pura essência e ficou extasiado? Por mais que você tentasse se expressar, as palavras apenas ecoavam dentro de você e não conseguiam fluir. Mas, nada é gratuito para aqueles que não percebem que existe uma simbiose que deve estar sempre em primeiro plano.

Pouco ou nada vale se sua conta bancaria está lá na estratosfera. Pode-se comprar a Estátua da Liberdade ou a Torre Eiffel ou o Pão de Açúcar, mas não existe nenhuma possibilidade de negociar com a Mãe Natureza. Ela sempre nos deu tudo em troca apenas de respeito e a tratamos com a maior indiferença. E eis que chegou a hora dela nos lembrar de que o caminho deve ser outro sob pena do conviver com o caos.

Foi-se o tempo que as calamidades eram localizadas. A cobrança da Mãe Natureza não se restringe mais a lugares longínquos. Hoje, já não nos surpreendemos se as queimadas chegam perto da gente ou se os dilúvios nunca acontecidos antes chegam às nossas portas. Da forma que o tempo vai indo, não parece inverossímil se um espertalhão começar a vender a preço módico um espaço na Arca do Noé.

Os alagoinhenses devem estar se perguntando o porquê em pleno verão, as chuvas e o tempo fechado continuam a perdurar no município. Uma coisa é certa e óbvia: São Pedro só tá mandando um lembrete que a coisa pode piorar se a gente não parar de destruir os nossos biomas.

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